No tabuleiro da baiana tem... (só vale se você leu cantando...kkkk)
Tem histórias, quitutes e muito Axé!!!
Símbolo de resistência desde a escravidão. A origem das baianas remonta, ao período da Colônia, quando as negras de ganho percorriam as ruas da cidade com tabuleiros equilibrados sobre a cabeça vendendo comida. Nele estavam as iguarias dos orixás, acarajé, vatapá, abará, que as filhas de santos comercializavam como obrigação do Candomblé.
Com o passar do tempo os tabuleiros se sofisticaram, foram revestidos por tampo de vidro, com panelas inox, mas o acarajé continua sendo o principal atrativo no tabuleiro.
Acarajé é uma palavra composta da língua iorubá: “acará” (bola de fogo) e “jé” (comer); ou seja, “comer bola de fogo”. Sua origem é explicada por um mito sobre a relação de Xangô com suas esposas, Oxum e Iansã. O bolinho se tornou assim, uma oferenda a esses orixás.
A indumentária das baianas, característica dos ritos do candomblé, constitui também um forte elemento de identificação desse ofício, sendo composta por turbantes, panos e colares de conta que simbolizam a intenção religiosa das baianas.
Em 2012, merecidamente, as baianas de acarajé foram reconhecidas como Patrimônio Imaterial da Bahia e tiveram seu ofício incluso no livro de Registro Especial dos Saberes e Modo de Fazer, do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia – IPAC. E na sequência, receberam o dia 25 de Novembro como data comemorativa à sua profissão.
E aí, meus leitores, qual a sua baiana de acarajé preferida? Corre lá para parabenizar essa mulher, exemplo de resistência que mantém viva as tradições.
Aproveita e pede aquele acarajé crocante...é completo que você gosta? Hummm, minha boca encheu d´água.
Até Janeiro/2022, mês do meu níver, viu?
Cheiro da Moni
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