Mototaxistas de Salvador denunciam que policiais militares (PMs) têm cobrado propina para permitir o trabalho deles no bairro de Periperi, no Subúrbio Ferroviário. A acusação é de que os PMs pedem R$ 100 por semana e, caso o trabalhador negue, há retaliação. A informação é da TV Bahia.
“Disseram que cometi desacato, vieram com a viatura até aqui [no ponto de mototáxi] me intimidando com olhares. Tentei disfarçar, não devo nada. Não me deram voz de abordagem. Quando peguei a moto, efetuaram três disparos em minha direção. Quando tentei adentrar em minha casa, me agrediram com socos", contou o mototaxista Luís Daniel.
Ele diz que não aceitou pagar o valor e, por isso, não pode trabalhar. Depois da recusa, o motorista afirma que os militares começaram a persegui-lo e chegaram a invadir sua casa, sem mandado. O homem chegou a ser preso por desacato junto com o filho, mas ambos foram soltos após prestar esclarecimentos.
Vídeos mostram os policiais na frente da casa de Daniel e há uma confusão envolvendo diversos moradores. Também há gritos perguntando se os PMs são milicianos.
A reportagem do CORREIO entrou em contato com a Polícia Militar para ter esclarecimento do caso, mas não recebeu retorno até a última atualização da matéria.
Segundo a reportagem da TV, a denúncia é investigada pela corregedoria da corporação e o comandante da 18ª Companhia Independente (CIPM) - alvo da denúncia -, informou que os agentes receberam uma denúncia de assaltos cometidos com a motocicleta de Luís Daniel.
O ponto de táxi fica na Praça Cabocla, próximo a Avenida Suburbana.
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