Nas últimas semanas, a política em Itanagra foi abalada por uma reviravolta que promete impactar as eleições municipais de outubro de 2024. Vários candidatos a vereador dos partidos de Oposição anunciaram oficialmente sua renúncia à disputa, enfraquecendo consideravelmente a chapa majoritária oposicionista. Este movimento inesperado gerou a possibilidade de uma chapa única nas eleições municipais, um cenário quase inédito na história recente de Itanagra.
As renúncias em massa, que incluíram tanto figuras políticas conhecidas quanto novos nomes, levantaram suspeitas sobre a estratégia utilizada pela Oposição. Surgiram acusações de que a chapa majoritária teria adotado práticas enganosas ao registrar candidatos, especialmente mulheres, sem o devido consentimento ou sem a devida transparência sobre as implicações de suas candidaturas.
Algumas mulheres relataram que seus nomes foram registrados como candidatas sem que fossem devidamente informadas ou sem que tivessem concordado em participar do pleito. Esse tipo de prática, conhecida como "candidaturas laranjas", é ilegal e contraria a legislação eleitoral, que estabelece cotas mínimas de gênero para garantir a participação equitativa de homens e mulheres nas eleições. A utilização de "candidaturas laranjas" pode resultar na cassação da chapa envolvida, colocando ainda mais em risco a posição da Oposição nas eleições de 2024.
Diante desse cenário, a expectativa de uma eleição municipal sem concorrência em Itanagra cresce, alterando o panorama político da cidade. A legalidade das candidaturas e o respeito às normas eleitorais serão cruciais para definir os próximos passos no processo eleitoral de Itanagra.
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