Esgoto a céu aberto na Rua Laurindo Régis provoca transtornos para moradores e pedestres

Moradores, pedestres e estudantes que transitam pela Rua Laurindo Régis estão enfrentando o incômodo constante de um esgoto a céu aberto correndo pela via. A situação, além de gerar um forte mau cheiro, compromete diretamente a saúde dos munícipes e trabalhadores da região.

O Portal Mais Região esteve no local e constatou que duas saídas de esgoto, provenientes de imóveis na localidade, alimentam a poça de água suja que se forma bem em frente à Biblioteca Municipal Álvaro Pina Trindade no centro Mata de São João. A ausência de infraestrutura adequada é evidente, já que não há nenhuma “boca de lobo” ou bueiro para escoar o esgoto acumulado.

Essa situação reflete um problema mais amplo na cidade, relacionado à falta de investimento e manutenção no sistema de saneamento básico, por parte da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa). Segundo relatos de moradores, o problema é recorrente em outras áreas do município, como no bairro Diamante e no Biaxio, como já mostrado no programa É do Povo. 

A ausência de tratamento adequado não apenas afeta a qualidade de vida da população, mas também representa riscos à saúde pública, com possíveis casos de doenças, como diarreias, leptospirose e hepatite A, além da proliferação do mosquito vetor da Dengue, Zica e Chikungunya, Aedes aegypti que hoje também reproduz em água suja, e outras pragas como ratos e baratas.

Os moradores cobram providências urgentes por parte da Embasa, ressaltando a necessidade de implantar um sistema de drenagem eficiente e de tratar o esgoto de maneira adequada para garantir condições básicas de salubridade e dignidade para a população.

Veja o que diz a Embasa sobre o caso:

"A Embasa informa que a água escorrendo na rua Laurindo Régis, em Mata de São João,  é proveniente de um minadouro natural e não tem relação com as redes da empresa. No local, a rede coletora pública de esgoto está funcionando normalmente, sem extravasamento. Todo o esgoto coletado pela rede da Embasa é enviado para a estação de tratamento e só depois de tratado é encaminhado para disposição adequada no meio ambiente. Além disso, a ligação do imóvel à rede coletora é de responsabilidade do proprietário. Já a rede de drenagem pluvial é operada pela prefeitura municipal."