Durante a coletiva de imprensa realizada na Costa do Sauípe, nesta sexta-feira (23), o portal Mais Região questionou Alessandro Cunha, CEO do Grupo Aviva, sobre o impacto do novo parque aquático no consumo de água, considerando o quadro de desabastecimento que tem afetado o litoral de Mata de São João e outras regiões do Litoral Norte, no período de alta estação.
Cunha tranquilizou os presentes ao explicar que o HotPark Baía das Tartarugas operará em um sistema de circuito fechado de água. "Diferente do parque em Rio Quente, onde a água precisa circular para manter a temperatura, aqui em Sauípe o sistema será fechado. A água é tratada e reutilizada, sem a necessidade de descarte constante, reduzindo consideravelmente o consumo", afirmou o CEO.
Segundo Cunha, a única reposição de água que ocorrerá no parque será em função da evaporação e do uso natural pelos visitantes. "Estamos investindo em uma grande central de tratamento de água para garantir a sustentabilidade do empreendimento. O sistema foi pensado para otimizar recursos hídricos", destacou.
Além disso, o executivo revelou que a Aviva está estudando a implementação de um sistema de aquecimento em algumas piscinas, para oferecer mais conforto aos visitantes durante o período chuvoso e no inverno. "Queremos garantir que a experiência seja agradável o ano todo, sem comprometer o consumo de água", acrescentou Cunha.
O HotPark Baía das Tartarugas, que receberá um investimento de R$ 350 milhões, contará com mais de 20 atrações em uma área de 100 mil metros quadrados e tem expectativa de atrair 1,2 milhão de visitantes no primeiro ano de funcionamento. A expectativa é que o parque aquatico seja aberto ao público em 2027.
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