O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) marcou para o dia 15 de abril o julgamento de Gideão Duarte de Lima, um dos quatro acusados de participar do assassinato da cantora gospel Sara Freitas. O crime ocorreu em outubro de 2023, em Dias d’Ávila. Gideão será o primeiro dos réus a sentar no banco dos jurados, após a decisão judicial de desmembrar o processo. O júri vai acontecer às 8h30, no Fórum de Dias d’Ávila.
Em entrevista à Rede Bahia, o advogado criminalista Rogério Matos, que representa a família de Sara Freitas, explicou que apenas Gideão Duarte de Lima não recorreu da decisão de pronúncia, o que permitiu o avanço do processo para o julgamento em abril. "Os demais denunciados seguem em grau de recurso, aguardando posicionamento do Tribunal de Justiça para que, posteriormente, sejam marcadas suas respectivas datas", afirmou Matos.
Os outros três acusados são Ederlan Santos Mariano – ex-marido de Sara –, Weslen Pablo Correia de Jesus, conhecido como Bispo Zadoque, e Victor Gabriel Oliveira Neves. Todos respondem pelos crimes de feminicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima, além de ocultação de cadáver e associação criminosa e permanecem custodiados em unidades prisionais.
O julgamento de Gideão Duarte de Lima será acompanhado de perto pelos familiares e pela acusação, que afirma ter provas robustas para buscar a condenação de todos os envolvidos.
Relembre o caso
Sara Freitas foi encontrada morta no dia 27 de outubro de 2023, às margens da BA-093, em Dias d’Ávila. A cantora gospel ficou desaparecida por quatro dias antes de seu corpo ser localizado. Segundo as investigações, Gideão Duarte de Lima, que trabalhava como motorista, buscou Sara em casa com a desculpa de levá-la a uma reunião de mulheres em uma igreja na cidade. No entanto, ela foi conduzida a um local deserto, onde foi morta com a participação de outros dois envolvidos.
O ex-marido de Sara, Ederlan Santos Mariano, é apontado pelo Ministério Público como o mentor do crime. De acordo com a acusação, ele teria articulado a morte da cantora com o apoio de Weslen Pablo, o Bispo Zadoque, e Victor Gabriel. Os quatro teriam planejado e executado o assassinato em conjunto.
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