O delegado titular da 25ª Delegacia Territorial de Dias d’Ávila, Dr. Euvaldo Costa, foi o entrevistado do programa É do Povo nesta quinta-feira (27). Durante a conversa com os apresentadores, foram abordados o andamento das investigações sobre o caso do triplo homicídio, a relação entre a guerra de facções na região metropolitana e na Bahia, assim como o novo capítulo do caso Sara Freitas, elucidado através do trabalho de investigação realizado pela equipe da delegacia.
Dr. Euvaldo explicou que, como um dos acusados do crime é policial militar e não estava de serviço no momento do ocorrido, deverá ser julgado pela Justiça comum. No entanto, ele não está livre das sanções administrativas da própria Polícia Militar, conforme o rito interno da instituição para seus servidores.
“Se for um crime de natureza civil nesse ambiente, é julgado pela Justiça comum. Nesse caso, foi uma atuação extra atividade institucional, então responde pelo juízo comum. Se tudo ocorrer como estamos prevendo, irá a júri popular”, afirmou o delegado.
De acordo com a legislação brasileira, o julgamento com a participação de cidadãos comuns é previsto em casos de crimes dolosos contra a vida, ou seja, aqueles cometidos com a intenção de matar. O júri popular é responsável por decidir a culpa ou inocência dos acusados, após as explanações da acusação e da defesa.
O delegado também destacou que o caso segue sob investigação e elogiou a celeridade da Justiça baiana na expedição dos mandados de prisão em menos de 12 horas.
“As evidências são cabais, tanto que a Justiça decretou a prisão preventiva. Quero aproveitar para enaltecer o trabalho do tribunal, que foi muito rápido ao decidir a propositura da representação de prisão. O pedido foi feito às 22h da sexta-feira e, às 9h da manhã, o tribunal já havia decretado as prisões”, pontuou Dr. Euvaldo Costa.
Assista a entrevista:
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