O guarda civil municipal Ítalo Lisboa de Paula, de 42 anos, foi assassinado na noite de sexta-feira (6) durante um assalto na avenida Aliomar Baleeiro, no bairro Pau da Lima, em Salvador. O agente, que era lotado na Guarda Municipal de Simões Filho, foi abordado por dois homens armados nas imediações do Assaí Atacadista. Eles roubaram a moto da vítima e efetuaram disparos. Quando a polícia chegou ao local, Ítalo já estava morto.
A Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV) investiga o caso como latrocínio — roubo seguido de morte. Câmeras de segurança estão sendo analisadas para identificar os criminosos. A área foi isolada para o trabalho da perícia.
A Guarda Civil Municipal de Simões Filho lamentou a perda do colega e emitiu nota: “Ítalo será sempre lembrado por sua postura ética, profissionalismo exemplar e contribuição à segurança pública. Manifestamos solidariedade à família, amigos e colegas de farda”.
Este é o segundo assassinato de um guarda municipal na Região Metropolitana de Salvador em menos de um mês. No dia 6 de maio, George Santos Viana, 41 anos, foi morto em Camaçari após ser reconhecido por traficantes da facção Bonde do Maluco (BDM), enquanto se dirigia a uma padaria.
Neste sábado (7), o diretor-geral da Guarda Civil Municipal de Salvador, coronel Humberto Sturaro, lamentou a morte de Ítalo nas redes sociais. “Meus profundos sentimentos à família de Ítalo e à Guarda Municipal de Simões Filho. São dois agentes mortos em menos de um mês. Isso enfraquece a percepção de segurança da população”, disse.
Sturaro ainda criticou a baixa repercussão de crimes contra a corporação. “Assassinatos como esses não reverberam. O que ganha visibilidade são os erros. Mas não existe força de segurança sem falhas”, declarou. A fala ocorre dias após um guarda municipal ser flagrado agredindo um motorista durante uma blitz na avenida Paralela, em Salvador.
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