"Quando a última árvore for cortada, quando o último rio for poluído, quando o último peixe for pescado, eles verão que dinheiro não se come” (Provérbio indígena)
Você já ouviu falar de “desenvolvimento sustentável”? Nós, merendeiros, cremos que sim!!! E sabem o que isso significa?! De verdade, significa obter crescimento econômico necessário, garantindo a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento social para o presente e gerações futuras. Esta ideia surgiu a partir do conceito de ecodesenvolvimento, proposto durante a Primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, em Estocolmo, na Suécia, em 1972. Mas será que é tão recente assim?! Será?!
Rapaz... esse tal de “desenvolvimento sustentável” acontece desde que o mundo é mundo e sabem quem de fato vivia e vive desta maneira até hoje? OS ÍNDIOS!! Eles são os precursores disso tudo!!! Tem a natureza como essência, como fundamento da vida!!! Sua relação com o meio ambiente é pautada no respeito, no equilíbrio e no amor, fazendo com que tenham uma relação mais próxima e afetuosa com a terra sagrada.
E é na “grande mãe” que os índios guardam suas lembranças, suas vivências e constroem sua história. Como os índios convivem com a natureza de uma forma tão próxima, especialistas afirmam que as comunidades são modelos inspiradores de vida sustentável. Os índios alimentam seu corpo e sua alma através do meio ambiente e essa extração é entendida como necessidade e é tratada com respeito.
Os alimentos necessários para a sobrevivência são retirados da maneira correta, no período exato do ano sob a influência perfeita do clima propício para tal tarefa. Este processo permite o desenvolvimento de uma economia sustentável, produtiva e diversificada, que geram alimentos, medicamentos, utensílios e ferramentas.
Aqui em nosso Estado, ainda há uma grande diversidade de sociedades indígenas, o Instituto Socioambiental da Bahia identificou 14 tribos. São elas: Atikum, Kaimbé, Kantaruré, Kiriri, Pankaru, Pankararé, Pataxó, Pataxó Hã-ha- hãe, Payayá, Truká,Tumbalalá, Tupinambá, Tuxá e Xukuru-Kariri.
Todos eles vivendo harmonicamente com o meio ambiente... oh coisa linda!! E uma das plantas que mais utilizam na região é o aipim ou mandioca ou macaxeira, sabiam?!! Rs
Essa planta é datada de sete mil anos atrás, quando foi domesticada pelos índios. De lá para cá, centenas de variedades foram desenvolvidas num trabalho de seleção e melhoramento. Massa né!!!
Além de comermos a mandioca cozida, assada ou frita, podemos usá-la na produção de vários pratos doces e salgados (bolos, biscoitos e outras gostosuras). Podemos obter – depois de limpa, descascada, triturada, desintegrada e purificada – a fécula, um pó fino, branco, sem cheiro e sem sabor, que tem mais de 800 usos, incluindo indústria têxtil.
Comemorando a existência desta delicia, passaremos uma receita RÁPIDA e MARAVILHOSA de bolo de aipim.
Segue:
3 xícaras de mandioca ralada grosso
1 e 1/2 xícara de açúcar
3 colheres de manteiga
1 e 1/2 xícara de farinha de trigo
4 ovos
1 pacote 50 g de coco ralado
1 pacote 50 g de queijo ralado
1 colher de sopa de fermento em pó
MODO DE PREPARO
Bata a manteiga com o açúcar e os ovos, misture a mandioca ralada, junte a farinha e o fermento. Por último, acrescente o coco e o queijo ralado. Asse em forma untada em forno preaquecido por 40 minutos e se delicie.
Até o próximo mês MoPovo! uhuhu
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