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Maternidade e Maternagem: papéis que vão além do vínculo biológico

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12/05/2025 10h51
Por: Keila Abreu Fonte: Fred Rios Tognin
Ilustrativa
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Olá, pessoal!

Como estão todos?

Espero que maio esteja sendo maravilhoso e cheio de energia positiva para vocês!

Amigas e amigos, a palavra "maternidade" costuma despertar imagens fortes: gestação, parto, cuidado e amor incondicional. Mas há outra palavra, menos dita, porém tão essencial quanto: maternagem. Ela amplia o entendimento do que significa maternar, convidando a sociedade a refletir sobre os afetos, as responsabilidades e os vínculos que se formam muito além do útero.
Enquanto a maternidade está, em muitos casos, associada à função biológica de gerar um filho, a maternagem é o ato de cuidar com presença, escuta e afeto. É um comportamento, não uma condição. É possível, e comum, encontrar pais, avós, tios, madrinhas e até vizinhos que assumem a função de maternar, ou seja, de oferecer o suporte emocional e prático que toda criança precisa para se desenvolver de forma saudável.

Nos tempos atuais, em que muitas famílias enfrentam jornadas duplas, ausência de rede de apoio e sobrecarga emocional, entender a diferença entre esses dois conceitos pode ser um alívio. Nem toda mulher que se torna mãe se sente pronta para maternar, e isso não a torna menos digna de acolhimento. Por outro lado, há quem nunca tenha passado pela gestação, mas dedica sua vida com amor e responsabilidade ao cuidado de uma criança. Essas pessoas também merecem reconhecimento.

A maternagem, portanto, não tem gênero, nem rótulo. É sobre vínculo, disponibilidade e afeto. E quando ela se soma à maternidade biológica, o laço se fortalece. Mas quando a biologia falha ou não se faz presente, a maternagem pode ser o elo que salva, que educa, que forma.
Falar disso é também falar de inclusão, respeito às diferentes formações familiares e valorização de quem cuida — uma tarefa tão invisibilizada e, ao mesmo tempo, essencial para o futuro de qualquer sociedade. Neste mês das mães, que possamos reconhecer e valorizar todas as formas de maternar, compreendendo que o amor genuíno independe de laços sanguíneos. Cuidar é um ato de coragem e entrega, e toda criança que recebe esse cuidado cresce com mais chances de se tornar um adulto empático, resiliente e feliz.

Até o próximo mês!
Fred Rios Tognin

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Fred Rios Tognin
Sobre Fred Rios Tognin
Fred Rios Tognin, é pai, ativista de adoção tardia e inter-racial e especial. É casado e tem uma família pluriparental de cinco pessoas que se amam e se cuidam . Escreve uma vez por mês!
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