Já estamos em 2024, mas acredito que ainda tem muita coisa que precisa mudar. Sempre me deparo com esse tema, principalmente nas rodas de conversas com as minhas amigas, também nas redes sociais e até em entrevistas com artistas e mulheres famosas que as vezes assisto na televisão. É um tema que quero compartilhar com vocês, mas que sempre me surpreendo, por que acredito que seja polêmico mais acima de tudo, por que a maioria de nós, não tem ainda um bom entendimento de fato sobre o tema!
No Brasil, assim como em muitos outros lugares, existe uma pressão social e econômica para que as mulheres sejam magras. A sociedade muitas vezes associa magreza à beleza, ao sucesso e até mesmo ao status social. Essa ideia de que as mulheres precisam ser magras e sempre estar produzidas para serem bem-sucedidas profissionalmente e terem relacionamentos satisfatórios cria um ambiente onde a busca pela magreza e pela beleza se torna uma prioridade incansável.
No entanto, é importante questionar essa pressão e refletir sobre as consequências dessa busca incessante pela beleza e magreza. Muitas vezes, as mulheres se veem presas em um ciclo vicioso de dietas restritivas, exercícios extenuantes e padrões de beleza inalcançáveis. Isso pode levar a problemas de saúde física e mental, como transtornos alimentares, baixa autoestima e ansiedade.
É fundamental promover uma cultura que valorize a diversidade de corpos e respeite as diferentes formas, tamanhos e o que realmente somos. As mulheres devem ser encorajadas a buscar o sucesso e a valorizar a beleza por meio de suas habilidades, competências e talentos, e não apenas pela aparência física.
É necessário um movimento de conscientização e empoderamento das mulheres, para que possamos nos sentir livres para sermos quem somos, sem a opressão de nos encaixarmos em padrões estéticos irreais. A valorização da autoaceitação e da saúde em todas as suas dimensões é essencial para que as mulheres possam alcançar seu pleno potencial, sem se submeterem a normas arbitrárias de beleza.
É hora de repensar o conceito de magreza e estética como sinônimos de beleza e questionar os padrões que nos são impostos. A verdadeira realização vem do amor próprio, de se cuidar valorizando o que somos e da busca por uma vida equilibrada e feliz, independentemente do tamanho do corpo e dos padrões de beleza. Quebrar os estereótipos e valorizar a diversidade é uma luta diária, mas uma luta que vale a pena para construir uma sociedade mais inclusiva e justa para todas as mulheres brasileiras, lindas e incríveis!
Não se compare a ninguém, você é única, ímpar e singular. Não é e não deveria ser igual a nenhuma outra mulher ou pessoa! E ainda bem que o que você tem e é, só você tem e é, ninguém mais! Somos nós que nos comparamos, então comece a se enxergar, aprenda a valorizar o que você é e tem, e comece a se amar! Acredite, quando você entender que é linda e tem uma beleza única neste mundo, o planeta te enxergará como nunca antes! Pode apostar!
Agora, que tal “se amostrar” para esse planta no nosso carnaval e esbanjar toda essa sua beleza nessa folia?
Te vejo lá!
Lizandra Cruz Monteiro
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