Olá, tudo bem com você?
Este mês gostaria de conversar contigo sobre uma questão que tenho percebido muito em conversas por aí. Não sei você, mas eu tenho o hábito de conversar, e quando não estou conversando com alguém, tento prestar atenção em pessoas ao meu redor, se estão conversando ou falando. É isso mesmo, porque não sei se você sabe, mas existe uma grande diferença!
As conversas são valorizadas como uma forma de interação social significativa. As pessoas se envolvem em diálogos e reflexões, demonstrando interesse genuíno pelas ideias e perspectivas das outras. A conversa envolve habilidades como escuta ativa, empatia e capacidade de responder de forma ponderada e respeitosa.
No entanto, nos dias atuais, parece que as pessoas tendem a falar mais do que a conversar. É falar, falar e falar...
Com a ascensão das mídias sociais e das tecnologias de comunicação instantânea, as interações verbais se tornaram mais superficiais e fragmentadas. Muitas vezes, as pessoas estão mais preocupadas em expressar suas próprias opiniões e obter validação do que realmente engajar-se em uma troca de ideias significativa.
Essa tendência de falar em vez de conversar prejudica a conversa de várias maneiras. Primeiramente, a falta de escuta ativa e empatia pode levar a mal-entendidos e conflitos desnecessários. Quando as pessoas estão mais interessadas em só falar do que em compreender, ocorre uma desconexão entre os interlocutores.
Além disso, a brevidade das interações online muitas vezes leva a respostas rápidas e impulsivas, sem a devida reflexão. As palavras, digitadas e enviadas instantaneamente, sem a oportunidade de ponderar sobre a melhor forma de expressar pensamentos e opiniões, podem levar a trocas verbais superficiais e desprovidas de substância. Já imaginou as consequências?
No entanto, é importante reconhecer que nem todas as trocas verbais nos dias atuais seguem essa tendência. Ainda existem indivíduos que valorizam a conversa e se esforçam para promover interações significativas. Eles procuram ouvir atentamente, considerar diferentes perspectivas e responder de maneira respeitosa e ponderada.
O que vale ressaltar é que as regras para trocas verbais evoluíram ao longo do tempo. As conversas podem ocorrer entre pessoas de diferentes partes do mundo, com diferentes origens e perspectivas. Isso trouxe uma riqueza de diversidade e um aumento na troca de ideias e conhecimentos.
E o importante é reconhecer que a conversa pode ser prejudicada pela tendência de só falar em vez de conversar nos dias atuais. Mas preste muita atenção aqui, é possível resgatar a arte de conversar por meio da prática da escuta ativa, empatia e reflexão, promovendo conexões significativas e incentivando a abertura de mente na sociedade atual.
Então, vamos conversar! Deixe para falar o necessário quando for necessário e conversar quando for preciso!
Nos vemos no próximo mês !
Abraços,
Lizandra Cruz Monteiro
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