Anderson Cheni, narrador do Canal GOAT que foi acusado nas redes sociais de ter cometido xenofobia no jogo do time feminino do Bahia contra o Avaí Kindermann, no último dia 17 de dezembro, válido pela Brasil Ladies Cup, foi afastado das atividades da emissora e passará por um período de aprendizado. Em seguida, Cheni será reavaliado pelo corpo diretivo do canal, onde será tomada a decisão de permanência ou não do narrador no GOAT.
Durante a transmissão do duelo, disputado no estádio Canindé, em São Paulo, Anderson Cheni afirmou que a valorização da posse de bola pelo Esquadrão era “preguiça baiana”. O tricolor segurava o resultado positivo nos minutos finais do jogo. “Dois e meio para acabar o jogo. E aí aquela preguiça baiana para valorizar a bola e deixar o tempo passar. Quem ter que correr é a bola e não o Bahia”, disse Cheni.
Logo na sequência, ainda nos comentários do chat ao vivo, o narrador foi alvo de protestos e justificou a frase. “Quando eu falo preguiça, quero dizer que é sem pressa, devagar. Se o Avaí tivesse ganhando também iria na preguiça, devagar. Preguiça pode ser de qualquer time, que enquanto tiver ganhando vai valorizar a bola”, afirmou.
Tanto Bahia como o Canal GOAT e a Brasil Ladies Cup publicaram notas de repúdio contra o episódio. Após o ocorrido, Anderson se pronunciou nas redes sociais.
Com o canal inserido no mercado regional, o CEO do GOAT, Ricardo Taves, afirmou não ter espaço em suas transmissões para comentários discriminatórios, seja ele qual for. "Nossa postura é totalmente contrária a isso", afirmou Taves.
Em 2025, o GOAT irá transmitir cinco campeonatos estaduais nordestinos, entre eles o Cearense e o Pernambucano.
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