O líder e fundador da facção criminosa MK, João Ivan Oliveira Rodrigues, 32 anos, conhecido como “Meiquinho”, foi localizado e preso nesta sexta-feira (11). Integrante do Baralho do Crime da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), o traficante tinha atuação na cidade de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS) e, de acordo com fontes policiais, poderia ser o mandante da ação que acabou na morte do guitarrista Fal SIlva, da Afrocidade. Ele foi preso em Campina Grande, na Paraíba, onde, segundo a SSP, "mantinha uma rotina discreta, longe do território baiano, porém cercado de conforto e ostentação".
As informações da polícia indicam que Meiquinho vivia com identidade falsa na cidade paraibana. Ele foi marcado como Valete de Espadas, símbolo destinado a criminosos de "alta periculosidade". A MK realiza sequestros, tortura e execuções para espalhar medo e mostrar ‘força’, conforme apurado pelo CORREIO.
"O grupo fundado por Meiquinho é marcado pela atuação violenta e pelo uso sistemático de adolescentes e jovens nas atividades ilícitas. As vagas deixadas por membros presos ou mortos eram rapidamente ocupadas, o que assegurava a continuidade das ações criminosas do bando", descreve a SSP-BA.
O guitarrista do grupo Afrocidade, Fal Silva, foi morto em maio de 2024 no bairro de Novo Horizonte, após ser espancado por um grupo de homens em uma área deserta nas imediações da Rua Bahia. De acordo com um policial, ele seria ser o mandante da ação que acabou na morte do músico. Na noite do crime, vizinhos do local ouviram ‘gritos abafados’ da vítima.
Em novembro de 2024 três integrantes da facção passaram a fazer parte do Baralho do Crime da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA), entre eles ‘Meiquinho’. Na ocasião, uma fonte policial afirmou que poderia ser o mandante da ação que acabou na morte do músico com base nas prisões realizadas até aquele momento da investigação. “Ele pode ser o mandante do crime porque os presos até o momento são da MK. As investigações estão em curso ainda, mas posso dizer que ele é suspeito. O que se avalia, no entanto, é que a ordem dada pelas lideranças da MK não foi de morte, mas sim de um susto. Fal tinha uma dívida, foram dar um susto nele e, por imperícia, acabaram matando naquele dia”, explica o policial, que não foi identificado.
Ação que culminou não prisão de Meiqinho é 4ª Delegacia de Homicídios de Camaçari, com o apoio da Polícia Civil da Paraíba.
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