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Lauro de Freitas 2 de Julho

Passagem do Fogo Simbólico homenageia a luta de Lauro de Freitas na Independência

A chama saiu da cidade de Camaçari e chegou, por volta das 16h ao Terminal Turístico Mãe Mirinha de Portão

01/07/2025 10h30 Atualizada há 2 semanas
Por: Luciano Bandeiras Fonte: Supcom/ PMLF
Jean Victor / Tiago Pacheco
Jean Victor / Tiago Pacheco

Resgatando a história de resistência do município, a Prefeitura de Lauro de Freitas recebeu o Fogo Simbólico no final da tarde desta segunda-feira (30/6). A cidade integra oficialmente a rota das comemorações da independência desde 2023, quando o trajeto foi ampliado para incluir o Recôncavo Norte da Bahia no roteiro de cidades históricas do Dois de Julho.
 
A chama saiu da cidade de Camaçari e chegou, por volta das 16h ao Terminal Turístico Mãe Mirinha de Portão, às margens do Rio Joanes. Onde foi conduzida por atletas, soldados e outras personalidades pela Avenida Santos Dumont, conhecida como Estrada do Coco; em direção à Praça João Tiago dos Santos, no Centro.
 
No local, a chama da independência foi recebida pela prefeita Débora Regis e pelo vice-prefeito e titular da Secretaria Municipal de Cultura, Lazer, Juventude e Esporte (SECULJE), Mateus Reis, vereadores, autoridades e pela comunidade. “Essa chama é o símbolo das lutas do povo de Lauro de Freitas pela Bahia e pela independência do Brasil. Precisamos criar o sentimento de pertencimento no coração de nossas crianças. Essa chama simboliza nossa história e origem, por isso precisa estar na grade curricular das nossas escolas”, destacou a gestora do município em discurso.
 
Débora também rendeu homenagens e reconheceu o empenho do pesquisador Coriolano Oliveira, jornalistas e intelectual conhecido por seu trabalho no resgate da memória cultural da cidade. Em discurso, ele parabenizou a cidade. “Celebramos a passagem do Fogo Simbólico por Lauro de Freitas, antiga Santo Amaro de Ipitanga, pois fomos participantes e não figurantes na luta pela liberdade. Diego Copque foi fundamental nesse processo de reconhecimento histórico que inclui três fatos importantes: o engenho CAJI funcionou como hospital para os feridos de guerra; filho dessa cidade, José Alvares de Amaral, nascido em 1822, foi o primeiro jornalista a escrever um livro cronológico e noticioso da Bahia há 160 anos. Ele e um grupo da cidade compraram a casa da Lapinha, onde hoje funciona a casa do Caboclo; Além disso, filhos da cidade compraram o primeiro carro alegórico da guerra pela independência”, destacou o pesquisador dando uma aula de história sobre o tema. Esses fatos possibilitaram a inclusão de Lauro de Freitas no percurso que reconhece a cidade dentro do processo histórico.

Mateus Reis saudou a secretária de Cultura de Camaçari, Elci Freitas, que acompanhou a chama até o Centro da cidade, onde ficará até a manhã desta terça-feira (1º/7), quando partirá às 8h, rumo a Simões Filho, e se unirá ao roteiro tradicional em direção ao encerramento, passando por bairros como Pirajá e seguindo para o centro da cidade, no Campo Grande, em Salvador. 

Durante a tradicional troca de presentes entre as cidades, Débora Regis entregou uma escultura de Marcelo Gomes, para o município vizinho, e recebeu um quadro do artista plástico Rene Oliveira, em simbologia ao Caboclo de Parafuso.
 
O ato cívico contou com a participação de grupos de capoeira, da banda Afro Pop Atikum, Filarmônica Famoc e do historiador Gildásio Freitas.

Jean Victor / Tiago Pacheco

 

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