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Política em Foco Eleições 2024

Farpas e acusações marcam o debate dos candidatos à prefeitura de Camaçari na TV Bahia

Os candidato falaram por mais de uma hora durante o programa

02/09/2024 12h58 Atualizada há 3 meses
Por: Redação Fonte: Mais Região
Reprodução/ YouTube
Reprodução/ YouTube

Sem muitas novidades, transcorreu o debate entre os candidatos à prefeitura de Camaçari nas eleições de 2024, promovido pela TV Bahia na manhã dessa segunda-feira (2), pela primeira vez com a participação de políticos da Região Metropolitana de Salvador.

Seguindo as regras, na primeira rodada, as perguntas foram feitas pelos jornalistas do G1 e ibahia e as respostas foram dadas por ordem de sorteio. Os candidatos discutiram inicialmente sobre mobilidade urbana, com os opositores destacando o caos no transporte coletivo de Camaçari.

Mediado pelo jornalista Ricardo Ishmael, o debate foi marcado por trocas de farpas e acusações entre os candidatos, além de uma estratégia de perguntas e respostas no primeiro bloco, onde Oswaldinho Marcolino (MDB) e Luiz Caetano (PT) se questionaram mutuamente, deixando Flávio Matos (UNIÃO) fora dos primeiros minutos.

O candidato do PT, Luiz Caetano, usou seu tempo para abordar questões relacionadas à saúde pública, desviando do foco principal. Quando questionado sobre o transporte coletivo, Caetano falou superficialmente sobre o metrô e mencionou a expectativa de um estudo do governo estadual para a instalação do VLT, mas afirmou que a mobilidade urbana não é prioridade.

Oswaldinho Marcolino falou sobre a possibilidade de parcerias com os governos federal e estadual para estender o metrô de Salvador até Camaçari, mas não apresentou argumentos técnicos para tal. Ele também propôs a implantação da “tarifa zero”, sem explicar como obteria recursos para subsidiar a manutenção de ônibus elétricos que, segundo ele, operariam na cidade.

Na segunda rodada de perguntas, Flávio (UNIÃO), foi questionado sobre a saída da Ford em 2021 e sobre a promessa de novos empregos gerados pela BYD. O político afirmou que a geração de empregos será um foco de seu governo e criticou a falta de investimentos durante a gestão de Luiz Caetano quando a frente do executivo por dois mandatos. Flávio destacou ainda a necessidade de investimentos estruturantes do governo estadual para atrair novos empregos e não poupou críticas a Caetano e à gestão petista em outras cidades, como Lauro de Freitas.

A terceira rodada abordou questões ambientais. Oswaldinho afirmou que os empreendimentos imobiliários são “donos das praias” de Camaçari, e embora a cidade tenha mais de 42 km de costa atlântica, o político que nasceu em Salvador, afirmou que a cidade não teria uma orla. O candidato pelo MDB acusou ainda os donos das construtoras responsáveis pelos empreendimentos de aterrarem rios e lagoas, e utilizando termos capacitistas para criticar a falta de ação de Flávio e do atual gestor da cidade, dizendo que os dois estariam “surdos-mudos” sobre o caso.

Flávio Matos rebateu, destacando as obras estruturantes realizadas ao longo da Costa de Camaçari e a aprovação do Plano Diretor Urbano (PDU), que inclui a requalificação da orla e projetos ambientais como o IPTU verde, pensando em incentivar a preservação ambiental, segundo o candidato.

O debate, que durou mais de uma hora, foi marcado por poucas propostas concretas, muitas trocas de farpas e um tom sarcástico nas perguntas livres entre os candidatos do MDB e do PT.

Flávio também mencionou os passados dos candidatos, destacando os cargos de confiança que Oswaldinho Marcolino ocupou e traçou um paralelo entre o apoio de medalhões do MDB na Bahia, referenciando o caso das malas apreendidas com dinheiro no apartamento de um desses ex-políticos.

O candidato do UNIÃO pontuou ainda a acusação por improbidade administrativa contra Luiz Caetano, que o tornaram inelegível, quando o TJ-BA determinou o ressarcimento de R$ 304 mil aos cofres públicos, assim como suspensão de seus direitos políticos por cinco anos.  A condenação foi anulada em 2021.

Assista o debate na integra.

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