A revisão dos gastos públicos, uma das principais estratégias da equipe econômica para equilibrar as contas, está progredindo lentamente e dificulta a meta fiscal de zerar o déficit até 2025. Há também incertezas sobre a capacidade do governo de arrecadar R$ 166 bilhões em receitas extras no próximo ano.
Para 2024, o governo prevê economizar R$ 10 bilhões, principalmente com o INSS, mas, a quatro meses do fim do ano, apenas cerca de 40% dessa economia foi alcançada. Em 2025, espera-se uma redução adicional de R$ 25,9 bilhões em gastos obrigatórios relacionados ao INSS.
Especialistas questionam se essas medidas serão suficientes e ressaltam que mudanças estruturais e desindexação do Orçamento são essenciais para a sustentabilidade fiscal. No entanto, o governo adiou essas discussões para o próximo ano devido às eleições municipais.
O pente-fino nos benefícios, iniciado no ano passado, visa combater fraudes e irregularidades, com o Bolsa Família sendo o foco inicial após evidências de pagamentos indevidos no final do governo Jair Bolsonaro.
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