O rapper Oruam foi preso em flagrante nesta quarta-feira (26) após ser encontrado abrigando um foragido da Justiça em sua mansão no Joá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Durante uma operação, policiais localizaram Yuri Pereira Gonçalves, procurado por organização criminosa, junto com uma pistola 9 mm equipada com kit-rajada e munição. A prisão não tem relação com o episódio da semana passada, quando o artista foi detido por manobras perigosas na Barra da Tijuca.
Oruam, cujo nome real é Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, já era investigado por um caso ocorrido no final do ano passado, quando teria disparado uma arma de fogo em um condomínio em Igaratá (SP), colocando em risco a integridade física de várias pessoas. Por abrigar Yuri, ele foi enquadrado no crime de favorecimento pessoal, que consiste em ajudar alguém a escapar das autoridades. Ambos foram levados para a Cidade da Polícia.
Ao ser questionado por repórteres, o rapper se recusou a comentar o caso. “Vou falar pra tu não. Tu é delegado, juiz, para eu falar alguma coisa pra você?”, disse, segundo o G1. “Tudo o que eu falar para vocês não adianta de nada, já sou culpado".
Oruam é filho de Marcinho VP, traficante preso por assassinato, formação de quadrilha e tráfico, e apontado como um dos líderes do Comando Vermelho. Além disso, o artista tem uma tatuagem em homenagem ao pai e ao traficante Elias Maluco, condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes.
Na semana passada, o rapper havia sido preso em flagrante após realizar uma manobra perigosa na Barra da Tijuca, parando o carro na contramão em frente a uma viatura da PM. Ele foi autuado por direção perigosa e teve fiança arbitrada em R$ 60 mil, que foi paga no mesmo dia, resultando em sua liberação.
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