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Amigo confessa assassinato de jovem baiana desaparecida em Curitiba

Marcelo Alves, também natural da Bahia, admitiu ter matado Raíssa Suellen após se declarar e não ser correspondido. Corpo foi localizado após a confissão.

09/06/2025 15h10
Por: Luana Velloso Fonte: Redação
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O desaparecimento da jovem baiana Raíssa Suellen Ferreira, de 23 anos, teve um desfecho trágico nesta segunda-feira (9), em Curitiba. Após uma semana de buscas, o humorista Marcelo Alves, baiano e amigo de infância da modelo Raíssa Suellen Ferreira da Silva, confessou à Polícia Civil do Paraná, nesta segunda-feira (9), ter assassinado a jovem por estrangulamento após ser rejeitado. A vítima, de 23 anos, havia desaparecido no último dia 2 de junho, em Curitiba (PR).

Raíssa era natural de Paulo Afonso (BA) e estava vivendo em Curitiba há cerca de três anos. Ela desapareceu no dia 2 de junho, após avisar às amigas que se mudaria para Sorocaba (SP) para aproveitar uma oportunidade de trabalho. Desde então, não foi mais vista e seu celular permaneceu desligado.

De acordo com a delegada Aline Manzatto, responsável pelo caso, Marcelo relatou que estrangulou Raíssa com uma abraçadeira plástica dentro de sua casa, em Curitiba. Ele contou que havia convidado a jovem para almoçar e, durante o encontro, se declarou apaixonado por ela. Ao ser rejeitado e, segundo ele, ofendido, disse ter sido tomado pela raiva.

“Ele afirmou que ficou descontrolado, pegou um fio de plástico e a estrangulou. Depois deixou o corpo num cômodo da casa e, ao voltar cerca de dez minutos depois, Raíssa já estava sem vida”, relatou a delegada ao g1 Paraná.

Ainda segundo o depoimento, Marcelo enrolou o corpo em uma lona, prendeu com fita adesiva e pediu ajuda ao próprio filho adolescente para transportá-lo. Os dois colocaram o corpo no porta-malas de um carro emprestado, dirigiram até uma área de mata no município de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, e o enterraram.

Somente após confessar o crime, Marcelo indicou à polícia o local onde havia escondido o corpo de Raíssa: uma área de mata no município de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. 

O filho teria tentado convencê-lo a se entregar, mas o homem recusou. A Polícia acredita que o garoto ajudou por estar sob forte pressão emocional.

Relação antiga
Marcelo e Raíssa se conheciam desde a infância dela, em Paulo Afonso. Segundo a polícia, ele chegou a ser professor dela em um projeto social de Kung Fu na cidade. Ao se mudar para Curitiba, ele convidou Raíssa para morar na cidade e tentar uma oportunidade de trabalho. Os dois chegaram a dividir casa por cerca de seis meses.

A irmã da vítima, Natália Silva, contou que a última informação que teve foi que Raíssa aceitaria uma carona de Marcelo até São Paulo. Marcelo, no entanto, deu versões contraditórias à família, dizendo que a jovem teria desistido da viagem e que, depois de almoçarem juntos, ela teria saído de casa sozinha após pedir um carro por aplicativo.

Defesa
A defesa de Marcelo afirmou à emissora RPC, do Paraná, que o crime não foi premeditado e que se trata de um caso de "crime passional".

“Marcelo é réu primário, tem bons antecedentes e nunca respondeu a nenhum processo. Infelizmente, foi tomado por uma paixão não correspondida, o que o levou a um ato extremo”, declarou o advogado.

 

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