Visivelmente abalado e cansado, o candidato do PT, Luiz Caetano, demonstrou durante o debate promovido pela TV Bahia que seus 70 anos estão pesando. No confronto de ideias com o candidato Flávio Matos (UB), Caetano não conseguiu responder a nenhuma das perguntas de maneira objetiva, buscando na fuga das respostas um lugar seguro para se esconder. Ao ser questionado sobre a segurança pública em Camaçari, atribuiu a violência à falta de combustível para os agentes de saúde, ajustes para servidores públicos e à escassez de medicamentos.
O candidato, que já foi gestor da cidade, confundiu-se em suas colocações ao afirmar que o aumento da violência estaria atrelado ao fechamento de uma UPA. Sua senilidade e cansaço foram evidentes, transparecendo nervosismo durante o debate. As falas desconexas e sem fundamentação mostraram um político tão confuso quanto o presidente dos EUA, Joe Biden, que, durante o debate com Donald Trump, não conseguia formular uma sentença lúcida e objetiva em suas respostas. Em toda a transmissão o candidato sempre buscou apoio em um roteiro que estava à altura dos olhos no púlpito, que por vezes usou como apoio, segurando-o firmemente com as mãos.
Em um nível de ataque pessoal, Caetano, incomodado com as perguntas, não apresentou propostas concretas para a cidade e recorreu a termos como “pau mandado”, “mentiroso” e “continuidade de Elinaldo”. Ele baseou suas falas em promessas do governador, dizendo que “irá tomar conta” das ações, como um peão que cuida do gado de seu patrão.
Nas perguntas da Rede Bahia, Caetano novamente não respondeu objetivamente sobre seus projetos e aludiu ao trabalho do governador Jerônimo e do presidente Lula, falando apenas sobre suas expectativas para 2026. Nas questões de populares, também não teve respostas para temas importantes como o cuidado com crianças neuroatípicas e a mobilidade urbana.
Durante o debate, o candidato esquivou-se das perguntas e, nas considerações finais, afirmou que ganhou as eleições no primeiro turno, o que indica que suas quatro décadas de política talvez ainda não o tenham ensinado que, para vencer uma eleição, é necessária a vontade soberana do povo.
No próximo domingo, dia 27 de outubro, os mais de 200 mil eleitores de Camaçari irão às urnas mostrar sua vontade e trazer a novidade esperada na primeira eleição com segundo turno na Região Metropolitana de Salvador.
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