Não é possível saber número exato de pessoas vivas no mundo, não há um sistema global, atualizado em tempo real, com todos os nascimentos e óbitos de todas as nações e comunidades existentes. Ainda assim, os cientistas conseguem elaborar projeções e estimar o número de habitantes do planeta.
Essas estimativas apontam que na metade de novembro de 2022 a Terra atingiu a marca de 8 bilhões de pessoas.
Oito BILHÕES é muita coisa e esse número se deve em virtude de diferentes fatores, destacando o avanço da medicina e o aumento na expectativa de vida das populações.
Estimativa populacional adaptada da BBC. Fonte (Organização das Nações Unidas).
Se por um lado podemos celebrar os avanços e conquistas de nossa espécie, por outro acende um alerta:’Até quando seguiremos crescendo? Qual será o custo?’
Somos a única espécie conhecida que povoou todos os continentes, do Alasca à Patagônia, da Sibéria às ilhas insulares, da Antartida aos desertos, isso é grandioso, mas também tem seus impactos. Cientistas já encontraram sacos plásticos a quase 11mil metros de profundidade, como também nos mais altos picos, como o Monte Everest, existem verdadeiras ilhas de lixo em certos pontos dos oceanos e, não fosse o bastante, recentemente detectamos microplástico no sistema sanguíneo e no leite materno. Todos esses impactos estão sendo intensificados com o aumento populacional.
Lembrando ainda que o crescimento populacional aumenta também as pressões ambientais, pela produção de alimentos, pelo avanço das áreas urbanizadas e o constante aumento na demanda energética.
As estimativas apontam que pelas décadas de 2070-80 deva ocorrer um pico populacional por volta dos 10bi de habitantes, seguido por um inicio de declínio. No entanto, os problemas que enfrentamos estão mais relacionados ao modelo estrutural de produção e consumo de nossa sociedade, do que exatamente pela quantia de indivíduos.
Nós, como humanidade, estudamos, aprendemos, desenvolvemos técnicas e equipamentos cada vez mais sofisticados, já fomos capazes de separar átomos e lançar satélites no espaço para observar galáxias e estrelas que estão em locais inimagináveis. Isso é incrível! Devemos continuar nessa pegada, porém com propósitos cada vez maiores de preservação, produções mais limpas de energia, reutilização de equipamentos, segregação de materiais, produção mais eficiente de alimentos e produtos, além da recuperação ambiental, a qual será crucial para continuarmos com um planeta habitável.
Antes de pensarmos em controle de natalidade ou qualquer ideia nesta linha, precisamos rever a maneira que exploramos os recursos naturais, perceber o quanto exaurimos solos e águas, consumimos e descartamos nossos produtos ignorando as limitações planetárias.
A Terra tem condições de abrigar e alimentar todos, desde que sejamos conscientes de nossos impactos e obrigações.
Um abraço e até a próxima,
Landis ;)
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