O tempo que levamos para agir

Prezados leitores,

Peço desculpas pela minha ausência nas últimas duas edições desta coluna, que busca trazer reflexões acerca do nosso relacionamento com o meio ambiente. Assim como a natureza, que demanda nosso cuidado e atenção constantes, também me vejo comprometido a manter este diálogo mensal. Àqueles que aguardavam novas divagações, agradeço a paciência.

Neste período de silêncio, nossa planeta continuou a enfrentar os desafios alarmantes que tanto enfatizei nos últimos meses de 2023. As mudanças climáticas persistem como uma ameaça palpável, e os sinais são inegáveis. Eventos climáticos extremos, perda de biodiversidade e a elevação do nível do mar são alertas urgentes para a ação imediata.

O atraso na minha contribuição mensal não foi por falta de reconhecimento dessas questões cruciais. Pelo contrário, foi uma pausa de produção textual mas não de reflexões sobre a magnitude dos desafios que enfrentamos. E nestes pensamentos entendi que da mesma maneira que fui postergando estas linhas, nós, como um humanidade, vamos postergando as ações urgentes que o tempo exige, percebo que, assim como a natureza, a humanidade tem sua própria inércia a superar.

Uma piada que circula nos bastidores da cabeça deste que vos escreve é que:  "A humanidade demorou mais para agir do que eu para escrever esta coluna." Embora a graça esteja na leveza do comentário, é crucial reconhecer que não podemos permitir que nossas ações se assemelhem à procrastinação humorística. Já passou, e muito, da hora de revermos nossas ações cotidianas, nossa maneira de produzir e consumir, bem como de nos percebermos como parte de um ecossistema coletivo.

Enquanto lamento a interrupção desta conversa mensal, comprometo-me a retomar com mais vigor, ciente de que a urgência do tema exige nossa atenção. Vamos nos unir para superar a inércia e abraçar mudanças significativas. Nosso planeta, e todos nós, dependemos disso.

 Agradeço se você leu até aqui, um grande abraço

Até nosso próximo encontro.

Landis ;)