Um sentido pra mim e talvez pra você

Olá, tudo bem com você? 

No último mês, participei de uma comemoração de aniversário de uma grande amiga. Na festa estavam presentes várias amigas, todas mães, exceto eu. Durante uma conversa descontraída, fui envolvida no tema dos filhos e seus possíveis problemas, e uma das amigas, que é psicóloga, mencionou a visão de um escritor chamado Viktor Frankl. Mesmo não sendo mãe, fiquei interessada e, ao chegar em casa, pesquisei mais sobre esse autor e claro, sobre o tema. 

Esse autor Viktor Frankl, é conhecido por sua obra "Em Busca de Sentido", que eu super recomendo a leitura. Nessa obra, ele nos faz refletir sobre a importância de encontrar um propósito na vida e como isso nos ajuda a superar adversidades. Frankl sobreviveu aos horrores dos campos de concentração nazistas e dedicou sua vida a explorar a necessidade humana de encontrar sentido no sofrimento, isso mesmo sofrimento, há sentidos dos mais variados e inimagináveis a serem explorados!  

Segundo Frankl, cada pessoa tem a capacidade de decidir o significado de sua vida, independentemente das circunstâncias externas. Ele argumenta que, mesmo diante de situações extremas, é possível encontrar um propósito e uma razão para seguir em frente. Entender isso é fundamental para enfrentar os desafios do dia a dia, transformando experiências dolorosas em aprendizados e crescimento. 

Frankl também destaca que o sentido da vida não está apenas nas grandes realizações ou conquistas, mas também nas pequenas coisas do cotidiano. No amor, no trabalho, na criatividade, na busca por conhecimento e na responsabilidade, encontramos a verdadeira satisfação. O sentido da vida é individual e subjetivo, variando de pessoa para pessoa, mas é universal a importância de encontrar algo que nos motive e traga significado. 

Outro ponto interessante abordado por Frankl é a vulnerabilidade, ou seja, as fraquezas humanas. Ao expormos nossas fragilidades nos tornarmos mais humanos, também nos conectamos de forma mais profunda com os outros. Ao aceitar nossa vulnerabilidade, podemos desenvolver empatia e compreensão, criando verdadeiros laços de solidariedade. Além disso, a vulnerabilidade nos torna mais resilientes, pois reconhecemos a importância de aprender com os erros e buscamos crescimento e superação pessoal, nos tornando pessoas melhores. 

Ao buscarmos ser pessoas melhores e em paz com nossas fraquezas, agimos com a verdade tanto em princípios e valores, sendo autênticos e cultivando relações baseadas na honestidade e no respeito mútuo.  

Ser uma pessoa melhor não é um destino final, mas sim um caminho contínuo de autoconhecimento e desenvolvimento. 

Na minha opinião, esse é um assunto interessante que vale a leitura. Gostaria de saber se faz sentido para você como fez para mim, então me conta um pouquinho o que achou? 

Te vejo no próximo mês. 

Abraços, 

Lizandra Cruz Monteiro